A LEI DA IDENTIFICAÇÃO
O ensinamento de identificação é o lado legal da nossa redenção. Isso revela a nós o que Deus fez em Cristo por nós, desde que Ele foi a cruz, até quando se sentou a destra do Pai. lado vital da redenção é o que o Espírito Santo, através da Palavra, está fazendo em nós agora. Várias vezes Paulo usa a preposição “com” em conexão com Seu ensinamento substitutivo.
Gálatas 2.20, “Eu fui crucificado com Cristo”.
Então ele nos conta que “Ele Morreu com Cristo”, que “Ele Foi Sepultado com Cristo”. Isto nos dá a chave que destranca os grandes ensinamentos de identificação. Cristo se tornou um conosco em pecado, para que nos tornemos um com Ele em justiça. Ele se tornou como nós éramos, para que sejamos assim como Ele é agora. Ele se tornou um conosco na morte, para que sejamos um com Ele em vida. Há uma união dupla:
Primeira, Sua união com o nosso pecado na cruz;
Segunda, nossa união com Ele em Sua glória no trono.
Efésios 2.6, “E juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus”.
Ele se tornou como nós éramos, para que nos tornemos como Ele é.
Ele morreu para nos fazer viver.
Ele foi feito pecado para nos fazer justos.
Ele se tornou fraco para nos fazer fortes.
Ele sofreu vergonha para nos dar glória.
Ele foi ao inferno para nos levar para o Céu.
Ele foi condenado para nos justificar.
Ele foi feito doente para que a cura pudesse ser nossa.
Ele foi expulso da presença de Deus para nos fazer bem-vindos lá.
No fato da Identificação nós temos uma das mais ricas fases da Redenção.
CRUCIFICADO COM CRISTO
Quando Paulo disse, “Eu fui crucificado com Cristo”, significou que Ele tinha sido julgado, condenado, expulso, despojado, pregado na cruz. Só de pensar na crucificação para um judeu, e especialmente para um fariseu, trazia um senso de vergonha e horror. Quando Saulo de Tarso identificou-se com o homem, Jesus, O aceitou como seu Salvador e O confessou como seu Senhor, naquele momento ele se tornou um homem crucificado para o povo judeu. Ele se tornou um Pária (homem desprezado ou repelido pela sociedade).
Não é de se admirar que ele disse em Gálatas 6.14 que o mundo havia sido crucificado para ele, e ele havia sido crucificado para o mundo.
O mundo foi despojado para Paulo.
Não havia mais nenhuma ilusão.
Ele não podia mais ser enganado.
Ele conhecia a crueldade disso.
Ele sentiu o chicote sobre suas costas.
Ele lembrou-se das pedradas que o deixaram inconsciente.
Ele lembrou que em cada lugar que ele foi, ele encarou a raiva, amargura e inveja dos homens.
Ele foi despojado para o mundo.
Não havia nada nele que o mundo desejasse.
Aquele judeuzinho, com sua mensagem poderosa, e seu tremendo poder de oração, havia sido crucificado para o mundo.
Nós entendemos o que a crucificação realmente significa.
Paulo viu sua Identificação com Cristo em Sua Crucificação.
Nós sabemos que a crucificação não significa morte. Significa união com Cristo em Sua desgraça e sofrimento.
Romanos 6.6 diz, “Sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”.
A crucificação aponta o caminho para a morte.
No grande argumento do Espírito sobre nossa Identificação com Cristo ele disse que o nosso velho homem, este homem escondido do coração, nosso espírito, o verdadeiro homem que estava cheio com a morte espiritual, a natureza satânica, foi pregado na cruz em Cristo.
Cristo foi lá, não por Ele mesmo, não como um mártir, mas como um substituto.
Fomos pregados na cruz com Cristo.
Fomos crucificados com Ele.
O objetivo da crucificação, na mente da multidão, era se livrar daquele homem que ela odiava.
Na mente da justiça isso significava Sua Identificação com a humanidade no seu pecado e sofrimento, e nossa identificação com Ele em Sua crucificação.TRECHO DO LIVRO: IDENTIFICAÇÃO - E.W.KENYON
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